A série de solos apresentada pela pioneira Irmgard Hofmann Azambuja em diversos espaços em Porto Alegre e pelo interior do Rio Grande do Sul em 1943 conquistou elogios dos críticos Aldo Obino e Ernesto Pellanda.
Ela integrou o grupo de alunas do Instituto de Cultura Física, estando no palco, em 1928, na primeira apresentação do espetáculo criado por Nenê Dreher e Mina Black. Em 1937 criou Instituto Coreográfico Irmgard Hofmann seguindo viagem de estudos pelo Brasil, fazendo aulas com mestres como o tcheco Vaslav Veltscheck, do Municipal do Rio de Janeiro. Sua grande expressividade foi marcada pela formação em danças modernas e no balé clássico, imprimindo em seus solos uma poética do gestual e dos movimentos em interpretações que transitavam pela delicadeza e intensidade dramática.
Direção, coreografia e performance: Irmgard Hofmann Azambuja
Coreografias: Adágio Cantable (Beethoven), Dois Prelúdios (Chopin), Estudo - A Borboleta, (Chopin), Jeunes Filles au Jardin (Mompou) e Dança da Vida Breve (Manuel De Falla).